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sábado, 10 de maio de 2014
Caça ao CARCARÁ
CAÇA AO CARCARÁ Por: Elvio Antunes de Arruda Uma história verídica "agora contada em versos" resgatada de minha infância, quando meu pai foi trabalhar em uma fazenda por um período de 2 anos, eu na época estava com 8 anos de idade. Em Avaré - SP (Fazenda: Propriedade de José Benini). Logo após a ponte Carvalho Pinto, município de Itaí. Caça ao Carcará ! Um belo dia, meu pai. Determinado diz: - Esse Carcará, caro vai pagar. Encartucha a CBC 32. Eu - sempre colado a ele - a mim, Olha ele e ordena: - Fique aí. Dissimulando ele intenção, Disfarçando sai. Enviesando o olhar, segue. Já um tanto distante, Negaceando a ave, Muda até a direção. Lá no topo da árvore O bicho garboso fazendo cesta, Despreocupado a descansar. Eu, de longe, Observando, na torcida: - Meu pai herói vai ganhar! Ele, junto ao corpo, Arma, em riste, a carregar, Sei que pensava: - Esta ave esperta, Até o trabuco conhece, Se ela desconfiar, meu intento vai falhar. Caminhando Firme e determinado, Busca o melhor lugar. Tenso, ao longe, Eu a observar: Um olho na caça outro no caçador. Como que às vésperas De um grande espetáculo, Anseio o momento chegar. Para mim, emocionante diversão. Para ele – meu pai - feroz embate; Para ela – a ave - jamais o empate. Quando, de repente, a certa distância, Para compenetrado. O coqueiro lhe serve de cobertura. Arma mirando o alvo aponta, Na direção da ave sagaz. Eu represando o ar – espero. Ensurdecedor estampido ecoa! A fera estilosa o galho deixa. Do seu trono despenca! - Fique aí! Da ordem dada esqueci. Saio a toda, desesperado. Meu pai venceu! O Golias alado caiu! Quero comemorar, e do troféu me apossar. Sem saber que a história estava por começar. O bicho valente, não morre. Só não consegue mais voar. E agora eu lá correndo – com meus oito anos Querendo a garrenta fera pegar. E o astuto bicho seu couro a salvar. Eta eu! Quanta coragem! O bicho correndo e pulando Eu lá, ziguezagueando, parecendo costurar. Quando chega meu pai, Esbaforido e sem fôlego Entrega-me um porrete a dizer: - Agora sim, desce o cacete; Franguinha gorda degustou! No meu terreiro festejou. Desce o pau! Um dia da caça outro do caçador. A partir daquele dia Do bicho insolente se livrou. Da primeira ordem dada se esqueceu. Eu também nunca me lembrei, Para compor o texto, agora recordei. Texto: Elvio Antunes de Arruda Revisão Inajá Martins de Almeida 13.02.2012 |
terça-feira, 22 de abril de 2014
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